quinta-feira, 29 de julho de 2010

AA NAi Design Workshop São Paulo - P3

Hoje vou mostrar o resultado do trabalho que apresentamos no final do workshop.
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A dinâmica do workshop foi mais ou menos assim: os 65 participantes foram distribuídos em grupos de 4 (meio que aleatoriamente, pelos responsáveis - Franklin e Anne). Os trabalhos começaram no dia 16 de julho (sexta feira) com uma visita ao Garrido. Nos dois primeiros dias tivemos algumas orientações sobre o uso do Grasshopper e algumas conversas com os tutores. No sábado fizemos uma apresentação bem preliminar de idéias, o domingo foi deixado livre para o desenvolvimento dos projetos e na segunda novamente apresentamos o conceito do que pretendíamos fazer para os tutores e para o Garrido.
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Depois disso os 15 grupos foram distribuídos da seguinte forma:
Alguns grupos foram fundidos , reagrupados e distribuídos para 3 tutores (Valentine, Jeroen e Lawrence) e passaram a desenvolver um mix de idéias apresentadas, para que fossem desenvolvidos e construídos em escala real no local (no próximo post pretendo mostrar todos os trabalhos - tenho um poster resumo de cada um). Os demais continuaram a desenvolver seus projetos.
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Pra não ficar um post gigantesco, vamos ao trabalho que apresentamos:
Primeiro é bom apresentar o Grupo: duas figuraças! Daniel Jun, estudante do 8º semestre do Mackenzie e Verônica Natividade, professora da UFRJ, viciada em Grasshopper. Ah ... o 4ºelemento do grupo, o Mario - estudante do 2º smeestre da UNB abandonou a gente para se juntar a um dos grupos 1:1.


Nossa idéia básica foi criar um componente facilmente produzido, que precisasse de poucos recursos mesmo, e que pudesse ser replicado pela própria comunidade, assumindo diversos usos.


Nosso grupo ficou meio "roots" ... num esquema bem "high-low". Enquanto eu e Daniel (aliás, o autor da forma final do componente) pirávamos fazendo maquetinhas e achando formas de montagem e encaixes, a Verônica ficou tentando criar uma "definition" no Grasshopper que organizasse logicamente as possibilidades da estrutura se combinar. 




No final da contas conseguimos gerar algumas boas propostas de apropriação: uma espécie de grade/pele estruturadora do espaço (nuito disperso devido às condições e tamanho do viaduto), um suporte para mesas e bancos, um display/suporte para as fotos que o Garrido adora mostrar, cabides para os esportistas, etc.
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Enfim, começamos a chamar nosso trabalho de IKEA Garrido ... rsrsrsrs. O slide abaixo mostra algumas destas possibilidades.




Já que não estávamos nos grupos 1:1 e nossa estrutura não poderia ser simulada utilizando nem a fresa CNC e nem a laser cut, partimos para o estudo da construção do componente ... a vida como ela é!.
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Neste momento tivemos que convocar o Betão para uma acessoria técnica, Ninguém mandou ser casado!
Nosso componente nada mais é do que um "vergalhão" dobrado. Construímos o gabarito para a dobra, compramos o ferro e o Betão, carinhosamente apelidado de "bending machine" dobrou 9 peças para podermos montar um exemplo de utilização.  


E provamos que qualquer "average man" poderia facilmente construir o componente (se até o Betão e seu físico hercúleo conseguiu ... o pessoal do Garrido não ia precisar nem de gabarito!).


E montamos a criança ... com um pedaço de compensado velho que achamos no viaduto.

E graças ao Gabriel, que nos ajudou na renderização, finalizamos a apresentação com as possibilidades de apropriação do componente e suas montagens diversas no espaço do viaduto!
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Ah ... usamos a impressora 3D (adição) para prototipar o display e a mesa. No próximo post eu mostro (as fotos do Betão ficaram uma porcaria e eu estou tentando salvar alguma pra mostrar aqui.)
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Em breve os posters dos demais trabalhos apresentados.

Um comentário:

Silvio disse...

no corner esquerdo pesando 95kg:
betão 'bending machine' fiaaaaaaaaaaaaaalho......